26 de abril de 2010

Sendo o que sou

Porque, talvez, se alguém me conhecesse, talvez me definisse ou me perguntasse o porquê de ser assim e o porquê de ser quem sou. Todas as definições que atribuo ao meu significado, e sim, eu conheço-me e sei bem quem sou e no que sou, são definições caracteristicamente minhas e só minhas. Definições que me caracterizam para mim, de forma inteiramente minha e somente isso.
De facto, de facto eu sou eu e sei muito bem com o que contar, sei muito bem gerir aquilo que sou e me caracteriza na minha imensidão sordidamente rica. É verdade, mas nem sempre, e ainda bem, tenho resposta para um elo totalizante de todos os acontecimentos que fazem parte da coisa mais débil e complicadamente simples do mundo: a vida. Na realidade, sou consciente, sou consciente de que a única acusação cintilante de que vou ser alvo é a de ser inteiramente e sempre eu, por mais que tudo isso custe e possa ser por demais doloroso. Poder olhar e conhecer-me no mundo é extremamente gratificante e, sinceramente, por vezes não decifro se serei eu espelhado no mundo ou o este espelhado em mim. Contudo, uma coisa é certa, o mundo é um local complexadamente ilusório e, aí, eu percebo que o meu retrato está presente, pela minha imensidão de ser eu!

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