15 de abril de 2010

O indomesticável sentido da minha existência

Selvaticamente um vagabundo honroso, com principios, ética e desumanidade perfeita. Tal vez seja uma definição óptima para aquilo que sou comigo e dentro de mim, quando todos os conceitos são destacados no seu mais valeroso e intimo significado.
Acredito, acredito em mim, descartando, á partida, falsos fundamentos. Acredito que sou alguém num mundo vazio e inteiramente profetizado para todo um conjunto de pré-concepções que apenas são nada.
Olho para tudo e tudo me parece vago, excepto a significância dos dois melhores termos sentimentais: a amizade e o amor, sendo que é importante reter que para se ser meu amigo não é preciso nada menos do que para inimigo ser. É com um olhar profundamente activo que penetro na circunstância local, num mundo sentido de inconsistência.
Nascemos, sem pedir a ninguém para o fazer, ou seja, selvaticamente. Vivemos altamente condicionados pelo pensamento abundante do nosso recurso. Até que morremos e convém que sintamos o orgulho de sermos quem somos e de termos sido quem fomos, preferencialmente um contexto de condenação à liberdade.
E é assim, não me sigo por nada nem ninguém. Quero seguir os passos que os meus pés traçam no asfalto, sem me sentir obrigado e/ou condionadamente estagnado. Sou livre, sou eu! Menino, rapaz, homem de todos os pólos livremente escolhidos e identificados.

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