15 de abril de 2010

O vasto e poderoso preenchimento do vazio

É verdade! O que será o vazio, sendo algo que nada é ou algo que nada tem? É-me especialmente difícil pensar e gostar da simplicidade. Faço a constante asneira de criticar, construtivamente, ou pelo menos procurar fazê-lo, tudo aquilo que me dizem ou me tentam induzir. Não creio em teorias dogmaticamente sustentadas pelos pré-conceitos previamente formados e estipulados, de forma abrupta, como verídicos e inquestionáveis.
Quando me questiono, e não são poucas as vezes, à cerca de temáticas sem resposta aparentemente fácil ou determinada, verifico que tudo não passa de um vazio repleto de uma toda imensidão constantemente rebuscada para co-ligar a vida e os momentos de cada um dos meros enfeites racionais que decoram a humanidade. Uma humanidade cheia de um vazio imensamente doloroso, onde ninguém e toda a gente procura algo escondido, algo que não se sabe bem o que é. No entanto, há quem lhe dê tantos nomes e tantas definições! Há quem lhe chame felicidade, há quem lhe chame...algo!
Um problema, é um problema quando mesmo não arranjando respostas afincadamente plausíveis colocamos uma nova questão em cima de uma resposta, ao fim ao cabo, não obtida.
Sim, simplesmente algo, simplesmente a vida, simplesmente um vazio transbordante!

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