14 de maio de 2010

Um paradeiro imaginável

Calhou um dia de nevoeiro, mas daqueles em que D.Sebastião voltou a ficar em casa. Apenas resta o sonho, a transformação da realidade, a imaginação.
Seguindo nas estradas infindas de horizonte, tento cruzar-me com quem me aparece, com quem eu quero que apareça. Contudo, se olho para a frente apenas vejo nada e, olhando para os lados e para trás, mais nada vejo que o vazio. Estas estradas são a minha alma, uma alma sem rumo, mas com o rumo certo, uma alma forrada a carácter inteligentemente estúpido. Todas as pessoas que passam merecem a minha atenção, esta é uma alma personalizadamente exacerbada e tudo o que ela tem, tudo o que dela consta é tudo aquilo que eu quero, que eu crio e que eu escondo de mim mesmo. É difícil, por vezes, sonhar. Mais difícil é ser incompatível por eu apenas querer quem quero e o que quero. Porém, há momentos em que talvez tenhamos de sofrer, sofrer por um mal que não é nosso, mas de nós faz parte!
Hoje, mesmo que o dia tivesse sido de sol abrasador, na cidade da minha alma, o sentimento seria igual. Sou o que sou, o que quero ser!

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