27 de maio de 2010

A inércia estupidificada

Todos os dias as pessoas impedem todos e todos, muito por tudo aquilo que a estupidez da maior parte da fantástica humanidade em que vivemos se resolve a fazer, a dizer e a pensar. A vida não é feita de prendas e felicidadezinhas de fantochada. Contudo, “derrota após derrota, até à vitória final” é desta forma que eu vivo e continuarei a viver, independentemente da fraqueza dos outros que me abrange pela sua imensidão de podre e irreal.
Caminho, todos os momentos, por trilhos conturbados, mas tudo aquilo que os conturba faz-me rir, rir à gargalhada, sem bem que, por vezes, não sei se ria se tema, não sei se ria se fuja.
Há um conjunto de pessoas que falam, sei serem capazes de dizerem alguma coisa, mas falam. Falam como se o amanhã fosse o fim, falam como que mentem, falam como que falseando a realidade que eles próprios postulam. Toda a inércia que estes indivíduos pretendem causar, apenas tem como fim a destruição dos outros, quando pela frente os incentivam.
Vivo numa sociedade acabada, uma sociedade fraca e sem escrúpulos éticos. Vivo num ambiente de masturbação cultural, onde cada um, por si só se sente prazeroso destruindo e combatendo os outros sem razão. Sim, eu comando-me por mim mesmo e sou eu mesmo, mas a destruição dos outros não me faz sentido. Sou por demais consciente para poder dizer que os meus inimigos se escolhem pela inteligência e não pela leviandade.
Digo-o, digo que o mundo está perdido, mas felizmente, felizmente há revolução, há luta e há ética e dignidade para defender dos tubarões sociais, tubarões insensatos, inconstantes e perturbados.
Felizmente há... felizmente ainda há pessoas!

Sem comentários:

Enviar um comentário