20 de junho de 2010

A viagem em mim

Sinceramente, naquilo que me diz respeito, uma viagem é e tem de ser sempre muito mais que um simples passeio, muito mais que uma simples viagem. Assim, cada viagem tem de ser encarada como A viagem.
Considero que todos os dias viajamos, dentro de nós e dentro de uma sociedade que nos rodeia e consome dia após dia. E sim, reflectindo sobre cada viagem que faço, seja para onde for, julgo que me desenvolvo e me vou conhecendo, a mim, quando penso que nada mais há para conhecer. Feliz ou infelizmente, quem sabe, ao viajar descobrimos outros povos, outras nações, outros costumes, enfim, simplesmente outras pessoas, diferentes ou iguais a tudo aquilo que sempre imaginámos.
A meu ver, julgo que devemos viver com o sentimento “prazeroso” de um mundo idêntico ao do “Peter Pan”, um mundo de sonhos e viagens constantes, na busca pela felicidade.
Uma viagem deve ser, assim, um momento de prazer e felicidade, um momento de busca e de complexidade, no qual nos devemos sentir bem, um momento de conquista, qualidade de vida e bem-estar.
Todavia, o problema surge quando este prazer, esta felicidade e este bem-estar não se alcançam. Aí, a vida deixa de ter o seu sentido lógico, a vida deixa de ser vida, porque ela é uma constante viagem, onde o normal não é normal e a irreverência tem de vir ao de cima.
Aqui, pretendo deixar bem claro que não tenho destino e apenas viajo por onde me levo e conduzo, viajo vivendo. Tendo, simplesmente, aprender a viver, para poder viajar.


1 comentário: