12 de junho de 2010

Simplesmente nasci, nascido

Nascido para andar sozinho e para sozinho caminhar pelo infinito de tudo aquilo que não existe.
Foi num dia quente de Verão que resolvi dar uma dor de cabeça ao mundo, foi neste dia que chorei pela primeira vez. Desta vez, não me recordo, mas adivinho o propósito. Mais uma vez, lutar e nada mais que isso (como se isso pouco fosse)!
Nasci, nasci para me agradar e para me não arrepender, nasci para rebentar com a pobre e tristeza presença do mundo, na vida de cada um, que na minha vida existe, também. Nasci para me guiar, nasci para me determinar! Nasci para demonstrar a imposição de tudo aquilo que não quero que sigam, nasci para desfrutar da raiva e do furacão da necessidade de liberdade e de justiça. Nasci para combater a frustração do mundo, do meu mundo. Aquele que eu construo!
Nasci, simplesmente, para ser eu!

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