31 de agosto de 2010

Um ópio, um desastre...

Absolutamente incrível e “cabrónico” o ópio do povo. Falo da religião e da crença e fé em toda a igreja, em todo o símbolo religioso.
Inocentes ou não (mais de acordo), entregam-se a uma figura pespegada numa cruz, dizendo bem forte: “ Sou teu, guia-me! Servir-te-ei!”. Escravatura? Ditadura? Qual destes o melhor? Será preciso refutar bem alto que a Idade Média e/ou os tempos de Salazar já lá vão? Tantas perguntas e nenhuma resposta, nem mesmo por parte daqueles que bem por dentro destes assuntos vivem e assentam.
Eu, e porque este é o meu espaço e aqui posso exprimir-me, tal como em todo o local do mundo, digo, caros leitores, que é absolutamente infeliz o facto de o ser humano (que tanto luta pela liberdade) se entregar a algo ou alguém , talvez alguma coisa, que dizem postular igualdade e amor e que, no fim, apenas desencadeia luta, guerra, relações de inferioridade/superioridade e destruição.
Na verdade, julguei e julgava que o mundo estava livre. Livre de repressão, livre da censura, mas pelos vistos não e simplesmente porque as pessoas não querem! Alguém julga que isto pode mudar? Já se esqueceram como era nos tempos da monarquia? Será necessário um livro de História??? Pois bem, ISTO nunca mudará! Se calhar, ao longo dos tempos, e porque o mundo foi mudando e (talvez) evoluído, todas estas “cabronhices” foram atenuadas, mas, simplesmente, porque lhes foi retirado grande parte do seu poder. Agora, hoje em dia, eles bem tentam, tentam... ir ganhando espaço para tentarem voltar a crescer, mas não podemos deixar. Eles são prepotentes, irrisórios, transeuntes e falsos. Se não, vejamos aquelas pessoas que aos Domingos se dão ao luxo (dizem elas) de se levantar cedo para ir à missa (das 11h:00min até às 12h:00min) apenas para tentarem ficar ilibadas dos pecados que cometeram a partir das 12h:01min do Domingo da semana anterior. Enganam-se a eles, e a quem pensa que eles naquilo acreditam. O que será isto?
Tenho sorte, tenho sorte de não me cansar de lutar, tenho sorte de ter a idade que tenho e poder pensar que muitos anos me restam para lutar. Eu sou livre e, não escondo o desejo de querer ver o mundo livre. Quebrar as mais diversas selas e prisões cansá-las e enfrentá-las é, uma das formas para atingir a liberdade de viver. Eu também acredito e tenho crenças, confio em mim, porque, pelo menos, ao olhar um espelho, a minha imagem reflecte e quando falo, a minha voz faz-se ouvir.